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Os Turistas no Museu: (Dis) ou Indispensáveis
 
     
     Os Turistas no Museu: (Dis) ou Indispensáveis
     


Autor(es):
Baltazar, Helena
Faculdade de Letras da Universidade do Porto


Periódico: Revista Turismo & Desenvolvimento

Fonte: Journal of Tourism & Development; v. 3, n. 13,14 (2010): INVTUR 2010 Intl' Conference - Abstracts; 1127-1128

Palavras-chave:


Resumo: Específicas:Falta ao Museu de Alberto Sampaio uma política consistente e permanente de divulgação da sua imagem e das suas actividades e um esforço de adaptação dos seus serviços às necessidades e motivações deste segmento de público.Gerais:Há toda a conveniência nos museus tratarem os turistas como um segmento de público diferenciado dos restantes visitantes dos museus. Há factores importantíssimos que determinam os consumos turísticos e não os consumos culturais habituais:– O condicionamento do tempo.– A improbabilidade do regresso.– A visita fazer parte do próprio acto de viajar.– A vontade de libertação em relação a rotinas, sejam elas culturais ou não.– O condicionamento do idioma.– O conhecimento superficial do contexto histórico e socio-cultural do país visitado.– O desconhecimento dos códigos simbólicos da cultura visitada.A ausência de um tratamento diferenciado deste público leva a que, por um lado, se percam potenciais visitantes pela incapacidade dos museus conseguirem divulgar a sua existência através dos canais mais utilizados pelos turistas, e, por outro, se propicie uma experiência incompleta ou negativa por desadequação dos serviços do museu à especificidade deste grupo. O comportamento dos turistas tem uma lógica própria resultante de “estar turista”, mais do que ser turista.