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Turismo Comunitário e Inclusão Social: análise do roteiro turístico de base comunitária do Projeto Boas Práticas na Serra do Brigadeiro – Mg / Brasil
 
     Turismo Comunitário e Inclusão Social: análise do roteiro turístico de base comunitária do Projeto Boas Práticas na Serra do Brigadeiro – Mg / Brasil
     
     


Autor(es):
Moraes, Werter Valentin de
Emmendoerfer, Magnus Luiz


Periódico: Anais Brasileiros de Estudos Turísticos

Fonte: Anais Brasileiros de Estudos Turísticos - ABET ; ABET, v. 5, n. 3, Set./Dez., 2015 - Edição Regular, p. 1-79; 26-35

Palavras-chave:
Turismo; Atrativos; Economia de experiências; Gestão turística; Territórios turísticos


Resumo: Um dos grandes desafi os das comunidades anfi triãs do turismo de base comunitária / TBC é se prepararem para receber os turistas. A rotina de vida nas comunidades turísticas é o grande diferencial de atratividade existente, neste sentido, formatar uma programação turística mantendo a originalidade das atividades passa a ser uma das difi culdades de gestão. No Projeto Boas Práticas no Território da Serra do Brigadeiro, foi elaborado um roteiro envolvendo o núcleo de turismo de base comunitária do Boné. Assim, o objetivo deste trabalho foi sistematizar as ações operacionalizadas para a formatação de roteiros deste segmento turístico que o referido projeto utilizou. Para tanto, utilizou o método da pesquisa-ação, fazendo uso de observações e questionários. Este acompanhamento sistemático permitiu uma análise da estratégia utilizada para que seja multiplicada em outros núcleos do turismo de base comunitária. As estratégias foram baseadas no Programa Roteiros do Brasil e nos princípios do Projeto Bagagem. Neste roteiro os turistas avaliaram a alimentação, o transporte, a hospedagem e os guias. Para os turistas foi uma experiência enriquecedora com interação na comunidade. No entanto, requisitos como distância do local e o período curto para todas as vivências foram questionadas. Os anfi triões gestores do roteiro avaliaram as vivências na pousada, no restaurante, na trilha, na cachoeira, no passeio de trator e os turistas. Os gestores se sentiram a vontade para se relacionarem em seus ambientes, demonstrando integrados ao ambiente a que pertencem. Pode-se concluir que as atividades a serem programadas nas experiências deste segmento turístico deve envolver a rotina diária dos anfi triões, para que a identidade do território possa ser autêntica e original permitindo aos turistas se integrarem ao ambiente local.