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Ecoturismo como alternativa para o desenvolvimento sustentável da APA do Morro do Urubu – Aracaju (SE)
 
     Ecoturismo como alternativa para o desenvolvimento sustentável da APA do Morro do Urubu – Aracaju (SE)
     
     


Autor(es):
Araújo, Luís Ricardo Rodrigues de
Freitas, Daniel Menezes de Almeida
Braghini, Cláudio Roberto


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 4 n. 2 (2011): maio-agosto/2011

Palavras-chave:


Resumo: As questões que envolvem meio ambiente e sustentabilidade tornaram-se algumas das maiores preocupações atuais. Nesse contexto, inserem-se as Unidades de Conservação e as relações com as comunidades do entorno, bem como os projetos e atividades para um desenvolvimento sustentável. As áreas naturais protegidas vêm recebendo um fluxo cada vez maior de turistas; quando bem administradas geram empregos, diversificam a economia local, trazendo aperfeiçoamentos na infraestrutura e benefícios para a população local. O presente artigo tem como objetivo analisar as perspectivas do ecoturismo para o uso sustentável da Área de Proteção Ambiental do Morro do Urubu, que está situada na cidade de Aracaju, Sergipe. Para tal foram usadas observações diretas intensivas e extensivas, inventário ecoturístico, entrevistas semi-estruturadas com funcionários, gestores e moradores dos bairros do entorno. A APA do Morro do Urubu é o único grande remanescente de Mata Atlântica presente na cidade de Aracaju. Esta Unidade de Conservação vem sofrendo com invasões, acúmulo de lixo, erosão, bem como outros problemas resultantes da pressão urbana local. A criação da APA estabeleceu o poder do estado e, portanto, o papel de principal articulador para seu uso sustentável. O ecoturismo pode se desenvolver como ferramenta para a mitigação desses impactos, gerar renda complementar, desde que se considere no seu planejamento suas limitações e possibilidades. A principal limitação é a ausência de ordenamento territorial. As possibilidades sinalizam para o ecoturismo como ferramenta de educação ambiental, aproveitando-se inicialmente da estrutura do Parque da Cidade, bem como uma necessária articulação com as universidades que desenvolvem ações na área.