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REDE TAPIS: UMA INICIATIVA PARA AMPLIAR A REFLEXÃO SOBRE ÁREAS PROTEGIDAS, TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL
 
     REDE TAPIS: UMA INICIATIVA PARA AMPLIAR A REFLEXÃO SOBRE ÁREAS PROTEGIDAS, TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL
     
     


Autor(es):
Irving, Marta de Azevedo
Conti, Bruna Ranção
Rodrigues, Camila
Moraes, Edilaine
Mattos, Flávia


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 4 n. 4 (2011): Anais do 8° CONECOTUR e do 4° EcoUC

Palavras-chave:


Resumo: O planejamento turístico em áreas protegidas, no Brasil, tem sido, historicamente, influenciado pela lógica do mercado e, freqüentemente, ocorre dissociado de uma perspectiva estratégica, que considere também o compromisso de inclusão social. Tendo em vista esta demanda, a potencialidade dessas áreas como inspiração para novas práticas de planejamento turístico e, a necessidade de reflexão sobre o tema, intercâmbio e estabelecimento de parcerias capazes de integrar os elementos éticos e sociais ao processo, foi concebida, em 2006, a Rede de Áreas Protegidas, Turismo e Inclusão Social (Rede TAPIS), vinculada ao Grupo de Pesquisa em Governança, Biodiversidade, Áreas Protegidas e Inclusão Social (GAPIS/Lattes CNPq). Com esta perspectiva, o objetivo deste trabalho é descrever e discutir o processo de formação da Rede, alguns dos resultados alcançados no período de 2007 a 2011 e, os desafios a serem enfrentados para que iniciativas deste tipo possam apoiar a integração entre diferentes segmentos da sociedade, e ter rebatimentos em políticas públicas de proteção da natureza e turismo. A Rede TAPIS foi delineada a partir de diretrizes e princípios norteadores de uma nova concepção de turismo e se estruturou com base na adesão voluntária de parceiros institucionais. Neste processo, a Rede tem desenvolvido ações de difusão da informação, realização de eventos nacionais e internacionais e capacitação de recursos humanos. Mas são inúmeras as dificuldades enfrentadas para que estes esforços possam efetivamente impactar a integração de políticas públicas. E essas dificuldades dizem respeito, principalmente, aos esforços necessários para a mobilização permanente dos membros da Rede, à captação de recursos para o desenvolvimento de projetos coletivos, à demanda de balizamento conceitual com relação aos seus princípios e valores norteadores, e à sensibilização dos órgãos públicos sobre a relevância do processo.