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POSSIBILIDADES DE INSERÇÃO PRODUTIVA PARA COMUNIDADES DO ENTORNO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ATRAVÉS DE TRILHAS ECOLÓGICAS
 
     POSSIBILIDADES DE INSERÇÃO PRODUTIVA PARA COMUNIDADES DO ENTORNO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ATRAVÉS DE TRILHAS ECOLÓGICAS
     
     


Autor(es):
Silva, Clébia Bezerra da
Amaral, Ricardo Farias do


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 4 n. 4 (2011): Anais do 8° CONECOTUR e do 4° EcoUC

Palavras-chave:


Resumo: O turismo é uma atividade sustentável quando ecologicamente sustentável, a longo prazo, viável economicamente, ética e socialmente equitativo para as comunidades locais. Em se tratando de comunidades do entorno de unidade de conservação, a sustentabilidade é condição sine qua non para seu desenvolvimento. Sobre este prima, foi desenvolvido o Projeto Caminhos de Maracajaú, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFRN. Um dos objetivos do projeto era de identificar novas possibilidades de passeios turísticos e inserir as comunidades do entorno da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), nesse novo contexto. A comunidade de Maracajaú, circunvizinha à APARC, está situada no município de Maxaranguape, 70km de Natal, com aproximadamente 2500 habitantes. As trilhas ecológicas identificadas são uma alternativa a atividade de mergulho, desenvolvida na APARC, e feita quase que exclusivamente por empresas. Para uma das trilhas foram organizadas excursões no intuito de testar sua atratividade, possibilidades de interpretação ambiental e inserção da comunidade. O pacote oferecia traslado Natal-Maracajaú, café da manhã, lanche, guiamento, almoço. A dinâmica do passeio foi a seguinte: café da amanhã na padaria de Maracajaú; visita à sede da APA dos Recifes de Corais, para serem dadas as informações sobre a comunidade, o projeto, as trilhas e as condutas permitidas.Nesse local havia, também, artesões locais que foram convidados a exporem seus produtos. Após essa etapa, iniciava-se a trilha, com duração média de 3h. O guiamento do grupo era de responsabilidade de orientadores turísticos locais e equipe do projeto, um orientador para cada sete turistas. A trilha culmina na lagoa do Baião Grande, onde havia um lanche para os turistas, que era levado por um carroceiro. Tanto os orientadores e carroceiros receberam pelos seus serviços. O seguinte ponto de parada era o da Casa de Farinha, onde já havia um morador esperando pelos turistas com cocos, para vender. Ao fim da trilhas, todos foram almoçar em restaurante de um morador local, ex-pescador. À tarde o tempo era liberado para os turistas fazerem o que quisessem. Eles foram fazer passeios oferecidos pelos orientadores turísticos, em sua maioria. Os resultados comprovaram a capacidade que o turismo tem de possibilitar a inserção produtiva e econômica de pessoas em vulnerabilidade social aliadas à emancipação social e preservação ambiental.