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PLANEJAMENTO DE LAZER E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL NUM GRANDE CENTRO URBANO: PARQUES NATURAIS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO
 
     PLANEJAMENTO DE LAZER E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL NUM GRANDE CENTRO URBANO: PARQUES NATURAIS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO
     
     


Autor(es):
Pacheco, Reinaldo Tadeu Boscolo


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 4 n. 4 (2011): Anais do 8° CONECOTUR e do 4° EcoUC

Palavras-chave:


Resumo: As atividades de lazer, turismo, educação ambiental e recreação em áreas protegidas para a população de seu entorno e também para visitantes advindos de outras regiões se inserem em um programa de gestão denominado Programa de Uso Público. O presente artigo apresenta os principais aspectos do planejamento do Uso Público em quatro novos Parques Naturais Municipais que estão em processo de criação, no município de São Paulo, a saber: Parque Natural Municipal de Bororé, da Varginha, do Itaim e do Jaceguava. Dá-se destaque no presente trabalho aos dois primeiros parques – Bororé e Varginha. Produto de compensação ambiental, essas novas Unidades de Conservação (UCs) estão inseridas em uma região caracterizada pela escassez de serviços públicos básicos, como saúde, educação, transporte, lazer, cultura e esporte. Desta forma, serão objeto de grande pressão por uso público. A partir da observação, embasada na teoria da interpretação das culturas, e também de entrevistas semi-estruturada com atores-chave das comunidades do entorno das novas UCs, pôde-se identificar as principais práticas de lazer e turismo dos moradores da região, assim como as dificuldades encontradas para que possam desfrutar seu tempo livre. Nesse sentido, o objetivo do trabalho é compatibilizar as aspirações de lazer das comunidades com as ações de conservação ambiental dos parques. Dentre os principais resultados, identificou-se que os principais espaços demandados pela população são: ciclovias, campo de futebol, locais para caminhar com segurança e espaços recreativos infantis. Com isso, compatibilizar as aspirações de lazer das comunidades com as ações de conservação ambiental dos parques torna-se o principal desafio da gestão do Uso Público dessas novas UCs.