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A conquista da metrópole profana: uma análise da territorialidade religiosa como instrumento da patrimonialização imaterial em Fortaleza (CE)
 
     A conquista da metrópole profana: uma análise da territorialidade religiosa como instrumento da patrimonialização imaterial em Fortaleza (CE)
     
     


Autor(es):
Silva, Luiz Raphael Teixeira da
Oliveira, Christian Dennys Monteiro de


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 6 n. 1 (2013): janeiro-abril/2013

Palavras-chave:


Resumo: O estudo faz uma análise geográfica comparativa da efervescência inovadora da religiosidade contemporânea, a partir da perspectiva de territorialidades religiosas na escala da metrópole de Fortaleza. A pesquisa considera as estratégias e dinâmicas do Santuário de Nossa Senhora da Assunção e do Ministério Canaã da Assembléia de Deus, no Brasil. Ambos se apresentam em constante mudança e adequação às práticas sócio-espaciais modernas. Fato que tem provocado inúmeras reações na formação do campo religioso atual de Fortaleza, expressando o adensamento de espaços simbólicos; cada vez mais percebidos pelo grande número de templos religiosos na metrópole e o crescente número de festas religiosas em seu espaço público. A fundamentação teórica da Geografia Cultural e da Geografia da Religião contribuiu com o conceito de espaço sagrado e ajudou na demarcação de territórios simbólicos. E a investigação mostrou como seu entorno profano sacraliza-se durante momentos passageiros, produzindo uma religiosidade móvel, característica da mudança do perfil religioso da população de Fortaleza. Segundo análises comparativas dos Censos demográficos do IBGE de 1991 e 2000 e interpretações de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF. Além da verificação de dados de pesquisas específicas realizadas por instituições religiosas do Brasil e do exterior, bem como de universidades brasileiras. Elucidando o processo de ressiginificação dos dois grupos religiosos, que com suas estratégias espetaculares, festivas e promocionais, formam um espaço mediador de práticas sacro-profanas, capazes de influenciar diretamente o planejamento cultural e religioso de áreas metropolitanas como Fortaleza.