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Turismo rural: uma possibilidade do novo para o assentamento Banco da Terra
 
     Turismo rural: uma possibilidade do novo para o assentamento Banco da Terra
     
     


Autor(es):
Sousa, Rúbia Elza Martins de
Viegas, Luciana Pinheiro


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 6 n. 2 (2013): maio-julho/2013

Palavras-chave:


Resumo: O turismo que está se destacando no cenário econômico nacional, diante de sua capacidade de geração de trabalho e renda começa, aos poucos, a se difundir no espaço rural, especialmente em contraponto à globalização. Esse turismo se configura como uma alternativa aos agricultores de base familiar que abrem suas propriedades para um cenário mundial de competitividade, que exige produtos/serviços e estratégias empresariais compatíveis com os novos padrões vigentes. Diante disso, surge a necessidade pela busca de alternativas que garantam a sobrevivência e permanência dos agricultores familiares no meio rural sem a descaracterização enquanto espaço rural, principalmente a partir de políticas públicas que promovam o desenvolvimento racional e responsável a partir do incremento da atividade desenvolvida por esses atores. A pesquisa em tela teve o intuito de identificar as políticas públicas que otimizem a utilização da matéria-prima e recursos naturais disponíveis no Assentamento Banco da Terra, Município de Nova Xavantina, MT, de forma que os assentados busquem novas formas de utilizar os recursos locais, bem como racionalizar seu uso como fonte alternativa não-agrícola de geração de renda. A pesquisa é qualitativa e se constituiu como exploratória e descritiva. Foram utilizadas pesquisa bibliográfica, documental, além do estudo de campo com observação participante. Durante a pesquisa foram constatados problemas de ordem socioeconômica, devido à falta de efetivação de políticas públicas. Os depoimentos recolhidos por meio do procedimento de constituição de fontes orais traduzem visões particulares de processos coletivos e, dessa forma, é capaz de recuperar, de acordo com as tradições culturais do espaço rural aqui analisado, a história da luta pela conquista da terra, na perpetuação de hábitos e costumes característicos do meio rural. Portanto, o turismo rural deve ter, além de uma gestão participativa, com os próprios agricultores familiares sendo os protagonistas desse processo, deve ser ainda, desenvolvida com responsabilidade e sensibilidade para que o limite máximo de crescimento da atividade possa ser identificado antes que seja ultrapassado, o que acarretaria em impactos no meio ambiente natural, o descontentamento do público que vinha sendo contemplado e desestruturação da comunidade anfitriã.