Publicações de Turismo
Nova busca:        


Deficiência e equiparidade: um panorama da acessibilidade aos deficientes visuais no Corredor Cultural de Mossoró (RN)
 
     Deficiência e equiparidade: um panorama da acessibilidade aos deficientes visuais no Corredor Cultural de Mossoró (RN)
     
     


Autor(es):
Duarte, Eider Elias
Sousa, Michele de


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 6 n. 3 (2013): agosto-outubro/2013

Palavras-chave:


Resumo: O objetivo da presente pesquisa foi verificar a existência de acessibilidade para os deficientes visuais no Corredor Cultural de Mossoró em seus diversos aspectos, sejam eles: arquitetônico, educacional, ergométrico ou em relação às atitudes da sociedade, procurando identificar os benefícios proporcionados a esse público por meio do lazer com a construção desse espaço. A metodologia utilizada consistiu em algumas visitas para a observação dos espaços que foram estudados na pesquisa: o Teatro Dix-Huit Rosado; Memorial da Resistência; Praça da Convivência e a Praça de Esportes, sempre com o foco na acessibilidade dos deficientes visuais a esses espaços. Informalmente foi entrevistado um vigilante que prestava serviço no Memorial da Resistência no momento da visita, o que também contribuiu para a pesquisa. A escolha dos ambientes a serem estudados do Corredor Cultural de Mossoró deve-se a observação que nesses espaços as possibilidades para exercício do lazer são mais evidentes e, como o turismo se utiliza dessa ferramenta como forma de agregar valor ao atrativo turístico, torna-se relevante à escolha desses espaços para a pesquisa. Este estudo observou a existência de banheiros adaptados e corrimão para deficientes, além de rampas e pisos táteis que dão acessibilidade aos deficientes visuais, porém com restrições, pois algumas omitem nessas mesmas construções informações necessárias para a independência dos deficientes visuais, afora isso deve também ater-se a formação de guias intérpretes nesses espaços, que é algo necessário e assegurado em lei, o que caracteriza que estes espaços não são totalmente acessíveis, em conformidade com a “Lei da acessibilidade” e a ABNT NBR 9050:2004 e, por conseguinte, não são ainda espaços que permitem a autonomia e a equiparidade entre todos.