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Design e Turismo: uma prática sustentável em Comunidades Criativas em São Sebastião das Águas Claras (MG)
 
     Design e Turismo: uma prática sustentável em Comunidades Criativas em São Sebastião das Águas Claras (MG)
     
     


Autor(es):
Mourão, Nadja Maria
Engler, Rita de Castro


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 12 n. 2 (2019): maio-julho/2019

Palavras-chave:
Design; Turismo; Prática Sustentável; Comunidades Criativas.


Resumo: As Comunidades Criativas são iniciativas locais, que utilizam as fontes territoriais com o intuito de resolver os problemas do cotidiano, promovendo métodos criativos de interação social, de forma sustentável. São consideradas Comunidades Criativas, os grupos de pessoas que realizam ações no intuito de dissolver os modelos dominantes de pensar e fazer atuando com novas propostas e melhorias. É através delas que acontece a mobilização local de indivíduos em torno de atividades produtivas que possibilita a inovação social, trazendo melhorias em níveis econômico, ambiental, social e cultural. Para que o trabalho do design seja efetivo e proveitoso nesses empreendimentos sociais é necessário uma abordagem sistêmica demonstrando que formas de organização social valorizando iniciativas criativas encontram-se cada vez mais emergentes, dentro de uma demanda social que busca por um desenvolvimento de vida sustentável. A partir deste conceito, foi desenvolvido o Programa Comunidades Criativas das Geraes. Este trabalho é resultado da pesquisa e atividades práticas para implantação do projeto “Comunidades Criativas das Geraes” que surgiu a partir de uma demanda da própria comunidade de São Sebastião das Águas Claras, mais conhecida como Macacos, distrito de Nova Lima – Minas Gerais. Um dos objetivos das oficinas é valorizar os produtos e possíveis serviços ao turismo local, através das abordagens em “design, território e identidade”. Para o desenvolvimento da pesquisa se utilizou da coleta de dados por meio da documentação indireta, pesquisa bibliográfica, e da documentação direta, pesquisas de campo, seguidos de registro fotográfico e entrevistas. A coleta de dados, além das entrevistas e questionários, realizou registros imagéticos (recordações da comunidade) e registros de levantamentos antecessores realizados por outras instituições como: Emater-MG e Secretaria Municipal de Cultura de Nova Lima. Em cada atividade desenvolvida observou-se também novos interesses dos artesãos, em relação à cultura, aos valores locais e a identidade. Os artesãos apresentaram maior interesse também na aquisição de conhecimentos para comercialização de produtos. Um exemplo é a iniciativa de montagem da uma loja para comercialização de seus produtos. O grupo está atento ao novo consumidor que valoriza a exclusividade, as tradições, a identidade de uma região, em produção artesanal. Assim, o design social atende às necessidades locais, promovendo soluções criativas.