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Contribuições da Educação Ambiental para o turismo em Bragança (PA)(Amazônia Atlântica): uma perspectiva participativa
 
     Contribuições da Educação Ambiental para o turismo em Bragança (PA)(Amazônia Atlântica): uma perspectiva participativa
     
     


Autor(es):
Silva, Glauce Vitor da
Pontes, Altem Nascimento
Pereira, Alexandre Macedo
Lima, Aline Maria Meiguins de


Periódico: Revista Brasileira de Ecoturismo

Fonte: Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 6 n. 3 (2013): agosto-outubro/2013

Palavras-chave:


Resumo: O turismo envolve investimentos em programas, projetos e produtos, além de diversos atores e segmentos da sociedade. Estes apresentam dinâmicas de interesses e benefícios diferentes, dependendo dos envolvidos (governo, comunidades, áreas protegidas, setor privado). Essa divergência ou convergência de interesses fomenta discussões O turismo envolve investimentos em programas, projetos e produtos, além de diversos atores e segmentos da sociedade. Tais investimentos apresentam dinâmicas de interesses e benefícios diferentes, dependendo dos envolvidos (governo, comunidades, áreas protegidas, setor privado). Essa divergência ou convergência de interesses fomenta discussões sobre os reflexos da atividade em relação aos recursos naturais. Um exemplo disso é o turismo da zona costeira que contém ambientes vulneráveis às ações antrópicas. Neste estudo, avaliou-se o município de Bragança (polo turístico Amazônia Atlântica, litoral nordeste do Pará), que apresenta como principal atrativo para a atividade turística o seu patrimônio cultural e paisagístico. A partir disso, foi proposta a discussão da relação entre as práticas de turismo desenvolvidas no município de Bragança e a demanda por ações de educação ambiental como um instrumento de construção de uma gestão participativa do turismo local. A pesquisa buscou identificar no município as variáveis de maior significado para uma análise das consequências sociais e ambientais da atividade de turismo, como as suas forças motoras, onde ocorre a maior pressão, as situações decorrentes, os impactos socioambientais gerados e as respostas possíveis de intervenção. Nesta abordagem, focalizou-se o papel da educação ambiental como instrumento de gestão social. Os resultados mostraram que a região sofre com elementos potenciais de pressão, principalmente pela necessidade de expandir a atividade de turismo em função da demanda por geração de emprego e renda. Logo, a educação ambiental deveria atuar como instrumento de articulação e mobilização para ampliar as discussões acerca das consequências dessas ações no município e sobre os sistemas naturais, incentivando o diálogo entre os atores envolvidos e fomentando a agregação de valor ao patrimônio existente, em favor de sua preservação.