Fonte: CULTUR - Revista de Cultura e Turismo; v. 7 n. 1 (2013); 31 - 46
Palavras-chave:
Resumo: O ecoturismo ao utilizar equipamentos de transporte, hospedagem e alimentação e promover deslocamentos no interior de áreas naturais, consome energia, água e demais recursos; gera resíduos sólidos, emissões atmosféricas e efluentes líquidos, causando impactos com diferentes graus de intensidade. Assim, é notória a responsabilidade dos agentes de turismo em relação às práticas que privilegie o desenvolvimento ambiental, social e econômico dos destinos turísticos. Portanto, cabem os questionamentos: a dimensão ambiental é contemplada pelos agentes de viagem no planejamento, na implantação e na comercialização de um pacote ecoturístico? Que práticas ambientais são desenvolvidas e avaliadas pelos gestores de agências na definição dos destinos ecoturísticos? O estudo visa analisar as informações de gestores de agências de turismo em relação ao compromisso ambiental das mesmas na minimização de impactos ambientais decorrentes das atividades ecoturísticas. Para tal, foi desenvolvida uma pesquisa exploratória, sendo aplicados questionários a 20 gestores de agências de ecoturismo do estado do Rio Grande do Sul. Os resultados obtidos com a pesquisa permitem concluir que, em geral, as práticas ambientais não são consideradas critérios para a seleção dos destinos de ecoturismo e que as mesmas não estão presentes, em sua totalidade na formatação e comercialização dos pacotes de ecoturismo.
