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Intérpretes culturais do século XIX: os 'guias turísticos' não reconhecidos.
 
     Intérpretes culturais do século XIX: os 'guias turísticos' não reconhecidos.
     Cultural interpreters of the 19th century: the unrecognized 'tourist guides'.
     Intérpretes culturales del siglo XIX: los “guías de turismo” no reconocidos.


Autor(es):
Gavinelli, Dino
Romero Sánchez, Francisco Manuel


Periódico: Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural

Fonte: PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural; v. 16 n. 2 (2018); 297-307

Palavras-chave:
Século XIX; Turismo cultural; Intérprete e mediador turístico; Profissões turísticas.


Resumo: Antes da primeira regulamentação da profissão de guia turístico na Europa no final do século XIX, os turistas do Romantismo eram atraídos por países como Itália, Espanha, Turquia e Egipto (contemplação da antiguidade, orientalismo e exotismo), alimentados pela literatura de viagens e graças a melhorias nas infra-estruturas (a chegada do comboio). Como resultado do grande aumento de turistas nestes países, pretendemos analisar os diferentes grupos de intérpretes do património cultural, nosso objecto de estudo, que foram os antecessores dos guias turísticos de hoje. A pesquisa tem sido desenvolvida através de uma revisão crítica da literatura de viagens, estudando conceitos que definem e referem-se aos intérpretes populares em conjunto com a selecção de algumas fontes que provam a sua existência. O objectivo final é mostrar que os intérpretes populares foram de facto uma espécie de mediador entre o ambiente, o território, a cultura local, as tradições e os turistas. O seu trabalho foi fundamental para a interpretação 'in situ' do património material e imaterial. Além disso, vamos rever dois importantes e populares intérpretes culturais, Chorro e Jumo e Cornelio.