Periódico: Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural
Fonte: PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural; v. 16 n. 4 (2018); 909-925
Palavras-chave:
Conflito territorial; Ecoturismo; Caça furtiva; Área Natural Protegida de Balam-Kú; Uso comum das terras ejidais
Resumo: O conflito territorial e o processo de resistência de uma cooperativa de Ecoturismo do ejido Silvituc, Campeche, México, à intrusão de caçadores furtivos e a irregularidade de uma UMA em suas terras de uso comum, localizadas dentro da área natural protegida de Balam-Kú, são analisados neste artigo. A aplicação de entrevistas, levantamentos, provas fotográficas e gravação GPS dos sítios, foram utilizados para definir os diferentes agentes sociais, interesses e apropriações do território. A sobreposição de actividades de conservação/extracção nos mesmos espaços de recursos faunísticos, tem levado à pressão da caça e a conflitos devido à falta de regulamentação institucional. Recomenda-se apoiar este tipo de organização local que resiste e preserva os seus recursos naturais com a sua presença permanente através da participação activa do Estado, do ejido e da academia, para a conservação, vigilância e regulação do acesso e uso da zona.
