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Turismo 3.0 e arqueologia: aproximando o conteúdo gerado pelos turistas de sítios do Património Mundial
 
     Turismo 3.0 e arqueologia: aproximando o conteúdo gerado pelos turistas de sítios do Património Mundial
     Tourism 3.0 and archaeology: approaching tourists’ generated-content of World Heritage sites
     Turismo 3.0 y arqueología: acercarse al contenido generado por los turistas en los sitios del Patrimonio Mundial


Autor(es):
Corpas, Nekbet
Castillo, Alicia


Periódico: Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural

Fonte: PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural; v. 17 n. 1 (2019); 39-52

Palavras-chave:
Património arqueológico; web 3.0; TripAdvisor; Autenticação; Imagem de destino


Resumo: A arqueologia não é o foco principal da estratégia dos governos locais para o turismo em muitos contextos do Património Mundial espanhol definidos por critérios não-arqueológicos; mas, existem formas alternativas de se envolver com ela? O surgimento dos websites 2.0 fez com que o discurso tradicional do turismo dos organismos governamentais e das organizações de marketing se tornasse mais direccionado para os públicos e participantes, ou seja, para os turistas. Os próprios turistas produzem o conteúdo do site (fotografias, fatos, experiências...) que são então compartilhados com as comunidades online mais amplas de turistas potenciais e presentes. O que estas plataformas colaborativas podem nos dizer sobre a arqueologia nos destinos do Patrimônio Mundial? Através da avaliação deste conteúdo gerado pelo usuário em um site 2.0 (TripAdvisor), este artigo aborda criticamente como a arqueologia é apresentada em quinze sítios não-arqueológicos do Patrimônio Mundial em Espanha e reflete sobre se os sítios 2.0 podem oferecer novas oportunidades de promoção. Os museus locais e regionais, um dos elementos mais difundidos criados pelas políticas culturais governamentais, tornam-se uma oportunidade para gerar novos conteúdos, utilizando estes espaços para atrair turistas aos valores arqueológicos. A questão da autenticidade e a necessidade de abordar o turismo experimental são potenciais acrescidos para o uso dos sítios web 2.0 como fontes de informação úteis para o planeamento do turismo patrimonial.