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Acessibilidade no turismo: um estudo a partir da perspectiva de pessoas com necessidades especiais
 
     Acessibilidade no turismo: um estudo a partir da perspectiva de pessoas com necessidades especiais
     The accessibility in etourism: a study from the perpespective of people with specific needs
     Accesibilidad en el turismo: un estudio desde la perspectiva de las personas con necesidades especiales


Autor(es):
Macedo, Cátia Filipa
Sousa, Bruno Miguel


Periódico: Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural

Fonte: PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural; v. 17 n. 4 (2019); 709-723

Palavras-chave:
Accesibilidad; eTurismo; Márketing digital; Turismo para personas con necesidades especiales; WCAG


Resumo: As páginas web são, atualmente, o rosto de qualquer organização turística e representam a porta de entrada para novos consumidores. Por este motivo, verifica-se uma crescente preocupação em criar ferramentas digitais acessíveis que promovam a instituição, divulguem a sua oferta turística e fomentem o consumo. Por conseguinte, o uso das ferramentas digitais no turismo e, mais concretamente, no turismo direcionado para pessoas portadoras de necessidades especiais é de maior importância, no sentido de informar os potencias consumidores de um turismo verdadeiramente acessível a todos. O modo como as organizações utilizam as plataformas digitais, e mais especificamente os grupos hoteleiros/entidades de management, demonstram não cumprir as diretrizes de acessibilidade WCAG, havendo ainda um longo caminho a percorrer até ser possível afirmar um turismo de acesso universal. Para tal, deve haver um compromisso mais afincado das entidades reguladoras do setor. O presente estudo representa uma amostra importante na forma como são negligenciadas as questões ligadas à acessibilidade no eTourism, sendo uma área que carece de aprofundamento, pois a incorporação da acessibilidade na web, além de revelar um ganho social e inclusivo, impulsiona a atração de novos mercados e de projetos com maior qualidade. Os resultados obtidos parecem evidenciar que algumas organizações (no estudo consideradas) não cumprem os requisitos mínimos das diretrizes de acessibilidade WCAG, aspeto esse que aparentemente não constitui uma prioridade. As páginas web destas organizações expõem barreiras que impedem a inclusão digital.