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Relações de turismo de natureza, comunalidade e resiliência na Serra Norte de Oaxaca, México
 
     Relações de turismo de natureza, comunalidade e resiliência na Serra Norte de Oaxaca, México
     Relationships of nature tourism, communality and resilience in the Sierra Norte de Oaxaca, Mexico
     Relaciones del turismo de naturaleza, la comunalidad y la resiliencia en la Sierra Norte de Oaxaca, México.


Autor(es):
Palomino Villavicencio, Bertha
López Pardo, Gustavo


Periódico: Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural

Fonte: PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural; v. 17 n. 6 (2019): Special Issue. Sociología y Antropología del Turismo 2019; 1205-1216

Palavras-chave:
Comunidade; Resiliência; Turismo de natureza; Turismo comunitário; Serra do Norte de Oaxaca; Capulálpam de Méndez


Resumo: Na Serra Norte de Oaxaca, durante mais de duas décadas, desenvolveram-se empresas de turismo de natureza indígenas, reconhecidas no mercado turístico nacional e internacional. O objetivo da pesquisa foi explicar o desenvolvimento destas empresas na região como expressão da comunalidade e resiliência dos povos nativos, apresentando o Capulámpan de Méndez apenas como um exemplo desta relação. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, tanto documental como de campo, baseada na observação dos participantes e em entrevistas com informadores de qualidade. Os resultados revelam que estes empreendimentos sociais são o produto da capacidade de resistência, adaptação e criação histórica dos povos nativos da região e que estes negócios são geridos sob os princípios da comunalidade, ou seja, como expressão da governança comunitária para o bem comum. Assim, as categorias de comunalidade e resiliência estão interligadas para compreender a situação dessas empresas turísticas a partir de uma abordagem das capacidades e recursos desenvolvidos nessas sociedades por sua tradição coletivista mesoamericana e por suas respostas a uma série de adversidades históricas. Estas comunidades fizeram uma incursão no turismo de natureza como uma opção produtiva, o que coloca um valor interno e externo na sua riqueza natural e cultural para auto-gerir o seu bem-estar colectivo.