Mobilidade. Aspectos pessoais e profissionais desse novo estilo de vida

Priscilla Koch Wagner

As mudanças ocorridas em todo o mundo nas últimas décadas, principalmente em relação ao estilo de vida das pessoas, são, parte delas, consequências da rápida evolução de diversas tecnologias, tais como automobilística, de produção, computacional e de informação. Dentre elas, a mobile merece uma atenção especial, pois pode ser considerada uma revolução no modo de pensar e agir em todo o globo. Dispositivos móveis passaram a fazer parte da vida das pessoas, seja em seu modo de comprar, de se comunicar, de se divertir, de estudar e até mesmo de trabalhar. A tecnologia mobile passou a alterar completamente a rotina das pessoas que a utilizam.

Inicialmente, as tecnologias mobile surgiram como forma de proporcionar comodidade, apresentando às pessoas possibilidades de comunicação que seriam inimagináveis há cerca de 20 anos. Com o passar do tempo, dispositivos móveis passaram a possuir outros tipos de funcionalidades, como de entretenimento e de organização de tarefas e rotina pessoal e profissional, além da comunicação. Com isso, deixaram de ser apenas comodidade para se tornar uma necessidade (segundo pesquisa da Coleman Parkes [1]). Hoje em dia, os chamados smartphones possuem uma imensa capacidade de processamento e armazenamento de informação, possibilitando que seus usuários façam quaisquer tarefas em qualquer lugar que estejam. No vídeo “The Growth of Mobile” [2], é possível observar o desenvolvimento da tecnologia mobile desde 1956 até os dias de hoje. Aliada a esse novo conceito de liberdade digital, há a necessidade de boa parte da população mundial em realizar mais atividades em menos tempo, o que faz da tecnologia móvel, hoje, um sucesso presente em praticamente qualquer lugar do mundo.

 

 

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Incubadora Tecnológica de Empresas

“Uma visão sem ação não passa de um sonho. Ação sem visão é só um passatempo. Mas uma visão com ação pode mudar o mundo”. (Joel Baker)

 

Alexandre Rossi Alvares

Maruscia Baklizky

Vitor Almeida Barros

 

Em 2012, o campus Leste da Universidade de São Paulo (USP Leste) apresenta uma novidade: inauguração da Incubadora Social e Tecnológica (IST) da EACH[1] | USP Leste, a qual teve suas atividades iniciadas no mês de fevereiro.

O projeto da IST foi criado o objetivo de estimular o crescimento e o fortalecimento de ideias empreendedoras com foco nos âmbitos social e/ou tecnológico e caracteriza-se como uma iniciativa pioneira em sua região.

Para usufruir do espaço da Incubadora, é necessário que se submeta um projeto de empresa durante um edital de convocação e que esse seja aceito. Para o Edital Incubadora EACH n. 001 (datado de 18/10/2011), último edital divulgado, foram requisitadas submissões de plano de negócios[2], que poderiam ser elaborados tanto por pessoas ligadas a USP como também ligadas à comunidade externa, porém os coordenadores dos projetos deveriam, obrigatoriamente, serem vinculados à Universidade de São Paulo.

O caráter social da IST é específico e inovador. Ela dará suporte a projetos de inovação tecnológica que possam beneficiar a população da Zona Leste de São Paulo e cone Leste Paulista, compreendido pelo Vale do Paraíba, litoral norte, região serrana da Mantiqueira, região Bragantina e região Alto do Tietê.

 

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Eventos na Área de TI

Gabriela Scardine da Silva

Guilherme Borges de Oliveira

 

Sabemos que fazer parte de uma universidade não se limita a estar presente na sala de aula, realizar as atividades obrigatórias e conseguir notas boas o suficiente para se formar. Estar inserido no mundo acadêmico, principalmente numa universidade como a USP, é uma grande oportunidade e precisamos aproveitá-la ao máximo. Participar de eventos ligados à nossa área é uma das formas de fazer isso, e muita coisa acontece na área de Tecnologia da Informação, principalmente numa cidade como a que moramos.

Para exemplificar as inúmeras oportunidades que nos são oferecidas, nós selecionamos alguns eventos científicos que, ou são sempre sediados, ou estão sendo sediados este ano, na cidade de São Paulo e em cidades próximas. Estes eventos são brevemente apresentados no final desta matéria. Mas temos que chamar sua atenção para o fato de que são apenas exemplos. É claro que muita coisa além do que está citado aqui pode lhe trazer muito conhecimento e informações úteis e interessantes.

Contudo, sabemos que, muitas vezes, a principal dificuldade enfrentada por nós para participar de eventos é financeira. Principalmente quando o evento que nos interessa está sendo sediado em outros estados do país ou até mesmo em outros países.

Se sua preocupação for, por exemplo, a taxa de inscrição ou a viagem até o local do evento, vale a pena conversar com um professor, ou entrar em contato com a Pró-Reitoria de Graduação (PRG), para verificar a possibilidade de auxílio financeiro. A USP tem dois programas que apoiam financeiramente a participação de estudantes em eventos ou atividades acadêmicas nacionais ou internacionais: o PróEve (Programa de Apoio à Realização e Participação em Eventos Voltados à Graduação) e o PróInt (Programa de Apoio à Internacionalização da Graduação). Confira as regras gerais destes programas no site da PRG (www.prg.usp.br). Mas fique atento, essas regras da Pró-Reitoria são gerais e é preciso sempre se informar na unidade (no nosso caso, na EACH) e também junto à Coordenação de Curso sobre as regras específicas para submeter uma solicitação referente a este tópico. Em 2011, a EACH contou com uma verba de R$ 48.137,96 para o Pró-Eve e R$ 63.015,47 para o Pró-Int, então, veja que é possível contar com o apoio da universidade e, se existe investimento neste tipo de atividade, é porque elas são importantes.

Além disso, existem outros caminhos que nós podemos seguir para viabilizar nossa participação em diferentes tipos de eventos.

Os principais eventos científicos da nossa área (Sistemas de Informação) são promovidos por associações e institutos, como:

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Robótica: Pesquisa e Diversão

Felipe Deckert Costa

Priscilla Koch Wagner

Já se imaginou fazendo uma pesquisa acadêmica? Algo com que pudesse aprofundar seus conhecimentos em uma área? Já pensou em apresentar artigos em grandes eventos ou em revistas importantes? E se pudesse fazer tudo isso e ainda se divertir em competições usando o conhecimento desenvolvido nas suas pesquisas? Pesquisar na área de Robótica pode lhe proporcionar tudo isso!

A Robótica tem a tarefa de desenvolver dispositivos mecânicos ou computacionais para desempenhar tarefas custosas ou entediantes para seres humanos. Alguns robôs são apenas dispositivos mecânicos sem nenhuma sofisticação quanto à tarefa que executam, enquanto outros são sistemas sofisticados que utilizam técnicas de aprendizado para realizar suas tarefas. Como disseram Ralph M. Stair e George W. Reynolds no livro “Princípios de Sistemas de Informação”, existem robôs que apenas montam e pintam produtos, outros podem ser usados para explorar o espaço e realizar pesquisas, outros são usados para treinamentos e entretenimento; todos combinando alta precisão da máquina e softwares sofisticados de controle.

A Robótica possui inúmeras aplicações e a pesquisa nessa área é intensa, devido ao grande potencial de crescimento, já que vivemos em um mundo automatizado. Dentre as diversas pesquisas, podemos destacar: o Robotics Institute da Carnegie Mellon University (www.ri.cmu.edu), cuja pesquisadora Cameron Riviere desenvolveu o Heart-Lander, um robô muito pequeno utilizado em cirurgias delicadas no coração; e a IRobot (www.irobot.com), uma empresa que realiza pesquisas para construção de robôs, desde os que limpam assoalhos até veículos sem condutor para auxiliar na proteção de soldados. Outro exemplo de aplicação na medicina é o Porter Adventist Hospital (www.porterhospital.org), que utiliza um robô para cirurgia de pacientes com câncer de próstata, o que diminui o tempo de recuperação do paciente. O mesmo site ainda traz vários outros exemplos que já estão sendo usados para facilitar diversos processos, e outras técnicas que ainda estão sendo estudadas para serem aplicadas futuramente.

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Entrevista com o Prof. Reinhold Steinbeck

Entrevistamos o Prof. Reinhold Steinbeck na sala do PET, para que ele nos contasse um pouquinho sobre tecnologia social, que tem algumas semelhanças com seu trabalho de Design Thinging.

O Prof. Reinhold é um pesquisador do Center for Design Research da Stanford University e veio para o Brasil como professor convidado, para ser o co-diretor do Laboratório de Design, Inovação e Criatividade (d-USP Leste), você pode conhecer mais sobre o d-USP Leste clicando aqui.

A entrevista foi feita no dia 04 de julho de 2011 e está (em grande parte) em inglês.

Profa. Dra. Sarajane Marques Peres: And about this program (d-USPLeste)… Is it working? The community is inside the university working together with the students, and the students are going into the community and are working there?

 

Prof. Reinhold Steinbeck.: It hasn’t worked as well as I was hoping to, and I think there are a lot of reasons why it has been very difficult to bring these different groups together. My Teaching Assistant and I went out into the community to identify groups that would  work with us and share some of the key challenges that they are facing in the community. And it was difficult, there was a little bit of a suspicion…Especially since I was an outsider   some academic from Stanford University in California… ”What does he know? What does he want to do here?”… But anyway, so there was a little bit of trust building that we were able to do, and we got some community groups that were interested and willing to work together with us as part of this “Curso de Difusão”. I would’ve liked to see more projects coming from the community with stronger participation from the community. We just established the Laboratório de Design, Inovação e Criatividade this year, and this was the first time we implemented the course, and hopefully we, USP and EACH, will be able to create a better process to build the trust necessary to really bring these different groups together. Maybe, maybe the groups should not come together here at EACH, maybe they should come together in the community. Maybe they should alternate, so there are a lot of opportunities that we can explore. I think it was a good first try to engage students and professors from different disciplines in problems that were initiated more by the community, and I think there are plenty of opportunities to do a better job.

Profa. Dra. Sarajane Marques Peres: But I think that you have. You are having a big experience with this project here? Is it different for you? Is it different from similar projects in Chile? Is it different from Colombia? Is it more difficult here or not?

Prof. Reinhold Steinbeck: Ah, that’s a good question, that’s a good question. It’s hard for me to make comparison.  Let me go back a little bit and set the larger context …

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