Game Design

Por Lucas Panta e Yago Silva

Game design é o principal processo criativo no desenvolvimento de jogos, projetando as regras e o plano de fundo que o produto final irá utilizar. Em geral, qualquer ideia usada em um jogo é criada ou aprovada por game designer, o que faz com que a profissão seja uma das mais importantes na indústria de jogos.

Todos os conceitos de um game designer vão influenciar diretamente o “gameplay”, que é o modo que os jogadores interagem com as regras do jogo. As regras de um jogos são formadas por mecânicas e sistemas, que podem servir para limitar ou ajudar os jogadores a realizar determinadas ações. 

Além disso, jogos podem ter planos de fundo mais complexos, com enredo e personagens. Isso pode ser feito tanto para explicar regras de forma lúdica quanto para a imersão do jogador. Logo, a criação desses “mundos imaginários” é feita de forma com que eles sejam consistentes e verossímeis, chamamos isso de world-building.

O world-building, na maioria dos jogos, já pode ser visto desde o começo. Em jogos de role-playing (interpretação de papéis) de fantasia medieval, por exemplo, a introdução do jogo pode falar sobre os tipos de monstros que habitam o cenário, quais diferentes povos habitam territórios do mapa, como funcionam mecânicas de combate, etc.

Todos esses elementos contribuem para a experiência geral que os jogadores terão com o jogo. Por isso um game designer também precisa ter uma visão não só de ideias individuais, mas do produto inteiro. É bem comum um profissional da indústria ter que desistir de algum conceito que gostava muito em prol da melhoria do jogo como um todo.

O game design também pode ser aplicado em áreas fora de jogos para deixar atividades menos maçantes e entediantes para os participantes. Esse processo tem o nome de gamificação ou ludificação e é frequentemente usado em escolas e até em empresas. As táticas mais comumente usadas são sistemas de recompensas e competição, pois dão a ilusão de progressão ao participante, aumentando seu engajamento.

Referências