A Robótica livre na Campus Party

Se você já leu as edições anteriores do Coruja Informa provavelmente deve lembrar-se de uma matéria exclusiva, publicada em 06/2012[1] que teve o objetivo de passar informações acadêmicas sobre a área da Robótica e sobre como a mesma pode ser um grande laboratório de conhecimento e diversão. Através da matéria, foi possível ficar por dentro das pesquisas recentes na área, bem como sobre os campeonatos e eventos acadêmicos, onde os participantes podem expor seus trabalhos e projetos além de usar seus conhecimentos  para resolver diversos tipos de desafios e disputas propostos pelos organizadores dos eventos.

Vale ressaltar que a matéria explorou a forma como a Robótica se desenvolve e ganha, cada vez mais, reconhecimento tanto no meio acadêmico quanto no empresarial.  A Campus Party Brasil 2013 foi uma prova concreta do que foi defendido na referida matéria, afinal, o evento destinou um palco (denominado Galileu) exclusivamente para assuntos relacionados referentes  a hardware, eletrônica e Robótica.

 

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Jogos e simuladores na Campus Party

Quem nunca imaginou uma situação e quis vivenciá-la? Situações relacionadas a experiências distantes do cotidiano, como pilotar máquinas militares, ou dar vida às mais variadas histórias e situações hipotéticas, seja a vida de um cavaleiro na idade média, um pirata cruzando os sete mares ou até mesmo um piloto de naves interestrelares? Muito disso já é possível e muito mais ainda será, tamanha é a atenção e atração dos simuladores que em pouco tempo deixaram de se limitar aos ambientes científicos e chegaram à ambientes de lazer, como shoppings e bares. Estas novas formas de lazer transformaram-se em um dos motores das novas tecnologias de interface homem-máquina, influenciando o seu desenvolvimento.

 

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A biotecnologia e sua influência na vida dos seres humanos

Átila Ferrari

Vivian Mayumi Yamassaki Pereira


Certos domínios do conhecimento existem há séculos, como a Matemática, Astronomia, etc.; outros, como a Computação, tem seu desenvolvimento oriundo de épocas mais recentes. A questão, entretanto, é que as grandes descobertas da história são baseadas na junção de duas ou mais dessas grandes áreas. Uma dessas junções criou a área conhecida hoje como Biotecnologia.

Uma das possíveis definições para Biotecnologia é: “qualquer aplicação tecnológica que faça o uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade.” (Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU). Em outras palavras, estudos e desenvolvimentos nessa área usam os conhecimentos existentes na biologia, unidos ao aspecto tecnológico, para criar novos produtos e serviços, como plantas transgênicas, clonagem, desenvolvimento de vacinas, criação de órgãos artificiais e implantes, entre inúmeras outros.

 

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A questão educacional na Campus Party

Johnny Jyundi Taira e Pedro H. M. Delmondes

É inegável a importância da educação na formação de uma sociedade, principalmente em um período caracterizado pelas exigências cada vez maiores em relação à qualificação e pela formação de excelência. Isso, unido ao fato de que uma boa estrutura educacional é capaz de prover melhorias na qualidade de vida da população e, consequentemente, um desenvolvimento sustentável de uma nação, justifica a discussão do tema. Desse modo, faz-se interessante uma breve explanação sobre as revoluções educacionais que ocorreram ao longo da História, justamente para entender melhor o sistema educacional atual e levantar alguns pontos a serem discutidos. Veja essa explanação no Quadro – Revoluções Educacionais.

 

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Cloud Computing: desde a Campus Party até a USP

Cloud Computing é um termo que já faz parte da vida de todos há muito tempo – o conceito é datado de 1961, criado pelo cientista da computação John McCarthy[1] – e foi debatido em muitos ambientes dentro da sexta edição da Campus Party, principalmente na área de empreendedorismo, pois essa tecnologia pode servir como aliada para o crescimento de startups e para a manutenção de TI nas grandes empresas.

Uma maneira de classificar a Cloud Computing é segmentando o conceito em algumas classes de serviços, tais como: SaaS, DaaS, PaaS e IaaS. Na Campus Party ocorreu uma oficina chamada “Cloud Computing: o que é e como aplicar” ministrada por Guillermo Hess, sócio-diretor da “ionatec” (empresa de desenvolvimento Web) que explicava de forma aprofundada as classes (ou modelos) de serviços, falando das vantagens e desvantagens de cada um.

 

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Entrevista com o Prof. Dr. Ricardo Uvinha – Presidente da CRInt EACH

 

O professor Ricardo Uvinha atua no curso de Lazer e Turismo da EACH-USP, do qual também já foi coordenador. Ele concedeu uma entrevista para o PET-SI a fim de responder as nossas dúvidas sobre internacionalização, na medida do possível.

Prof. Dr. Ricardo Uvinha

PET-SI: Prof. Ricardo, nós temos vinte e seis perguntas, mas acreditamos que algumas serão respondidas junto com outras… enfim, pretendemos conduzir a entrevista de uma maneira dinâmica e informal.

Primeiramente gostaríamos de contextualizar o motivo pelo qual estamos executando esta atividade. Ela foi sugerida durante a reunião anual de planejamento do curso de Sistemas de Informação, da qual os alunos do PET participaram. A sugestão foi feita porque internacionalização e intercâmbio são objetos de inúmeras dúvidas que os alunos têm. Muitos deles vêm nos perguntar sobre os programas e oportunidades de intercâmbio, mas nós não temos muita informação além do que fica disponível nos editais. A partir da sugestão desta reunião, o grupo PET-SI se reuniu para discutir o que poderia ser feito para ajudar nestas dúvidas e então surgiu essa ideia da entrevista.

Para começar então, Prof. Ricardo, você pode falar um pouco sobre o seu papel dentro desse processo de internacionalização?

Prof. Ricardo: Tá bom. Primeiramente, boa tarde a todos vocês. Em especial um agradecimento à professora Sarajane. Conheço o trabalho dela e a liderança junto ao grupo do PET, e entendo que esse engajamento de vocês é fundamental. Fiquei muito contente com esse convite de vir falar pra vocês de uma área que, além do compromisso acadêmico e profissional, tenho uma certa paixão também. Eu gostaria então de contextualizar o meu papel aqui na EACH. Eu participo da escola desde o primeiro momento dela. Fiz meu concurso em novembro de 2004 e comecei minha atividade em fevereiro de 2005, como primeiro professor do curso de Lazer e Turismo. Na verdade éramos apenas quatro professores de Lazer e Turismo, assim como também era em outros cursos da EACH. Tudo começou muito pequeno e naquela época não havia qualquer perspectiva de internacionalização. O que havia era a experiência de cada docente com a internacionalização. Eu mesmo acabara de chegar da Austrália. Fiquei lá um semestre, num período de estagio pós-doutoral. Meu doutorado foi concluído aqui na USP em 2003 e fui pra Austrália pois é um país que se dedica muito à minha área (lazer, turismo e esportes) . Então, eu tinha essa relação com a internacionalização. Em meados de 2006, o professor Moacir Martucci, então ligado ao curso de Têxtil e Moda (que no momento era Tecnologia Têxtil e Indumentária), junto com outros professores, tiveram o interesse de formar uma comissão de relações internacionais – naquele momento essa comissão foi chamada de CRI e foi constituída num formato muito parecido com  o modelo que a Escola Politécnica tinha já há vários anos. A Escola Politécnica é, para nós, um exemplo no quesito internacionalização. Então, vimos a necessidade de fazer essa aproximação aos assuntos internacionais, principalmente por uma demanda que estava surgindo muito forte na graduação: as bolsas Santander. O banco Santander começou a investir bastante no aluno da USP e a graduação tinha que atribuir a função de gerenciamento deste assunto para alguém. Então, a CRI passou a ser assessora da Comissão de Graduação, principalmente no que dizia respeito a essas bolsas. Em vários momentos levei à reitoria a lista de alunos da EACH, isso em 2006-2007, para que se pudesse, eventualmente, ter esses alunos classificados para ir para países ibéricos. Na atual gestão se constituiu uma Vice-Reitoria de Relações Internacionais. Até então o que nos tínhamos era uma Comissão de Cooperação Internacional, a chamada CCInt-Central, que já tinha uma certa força, mas inegavelmente, uma vice-reitoria (VRERI), deu uma força política institucional expressiva ao assunto. A partir dessa VRERI se designou que toda unidade deveria ter uma CRInt, uma Comissão de Relações Internacionais. Nós já tínhamos uma CRInt, então só precisamos remodelá-la, e nessa, digamos assim, “formatada” que tivemos, foi criada a CRInt com a minha figura na presidência e alguns outros professores na comissão. Então, só pra apresentar a vocês, a CRInt é uma comissão assessora dentro da USP, e é importantíssimo que vocês entendam isso: ela não é uma comissão estatutária (as comissões estatutárias são a Comissão de Graduação, Comissão de Pesquisa, Comissão de Cultura e Extensão e Comissão de Pós-Graduação). A CRInt tem o peso de uma comissão assessora, ela ajuda o diretor e todas as comissões estatutárias no que diz respeito aos assuntos de internacionalização.

 

 

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