Entrevista com a Professora Patrícia

No dia 20 de fevereiro de 2014, o PET-SI realizou uma entrevista com a Profa. Dra. Patrícia Rufino Oliveira no Shopping Anália Franco. O tema foi a Coordenação do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, com foco nas principais funções desempenhadas pelo coordenador, os desafios de ocupar essa posição e um feedback da professora sobre seus … Ler maisEntrevista com a Professora Patrícia

Entrevista com o Prof. Dr. Ricardo Uvinha – Presidente da CRInt EACH

 

O professor Ricardo Uvinha atua no curso de Lazer e Turismo da EACH-USP, do qual também já foi coordenador. Ele concedeu uma entrevista para o PET-SI a fim de responder as nossas dúvidas sobre internacionalização, na medida do possível.

Prof. Dr. Ricardo Uvinha

PET-SI: Prof. Ricardo, nós temos vinte e seis perguntas, mas acreditamos que algumas serão respondidas junto com outras… enfim, pretendemos conduzir a entrevista de uma maneira dinâmica e informal.

Primeiramente gostaríamos de contextualizar o motivo pelo qual estamos executando esta atividade. Ela foi sugerida durante a reunião anual de planejamento do curso de Sistemas de Informação, da qual os alunos do PET participaram. A sugestão foi feita porque internacionalização e intercâmbio são objetos de inúmeras dúvidas que os alunos têm. Muitos deles vêm nos perguntar sobre os programas e oportunidades de intercâmbio, mas nós não temos muita informação além do que fica disponível nos editais. A partir da sugestão desta reunião, o grupo PET-SI se reuniu para discutir o que poderia ser feito para ajudar nestas dúvidas e então surgiu essa ideia da entrevista.

Para começar então, Prof. Ricardo, você pode falar um pouco sobre o seu papel dentro desse processo de internacionalização?

Prof. Ricardo: Tá bom. Primeiramente, boa tarde a todos vocês. Em especial um agradecimento à professora Sarajane. Conheço o trabalho dela e a liderança junto ao grupo do PET, e entendo que esse engajamento de vocês é fundamental. Fiquei muito contente com esse convite de vir falar pra vocês de uma área que, além do compromisso acadêmico e profissional, tenho uma certa paixão também. Eu gostaria então de contextualizar o meu papel aqui na EACH. Eu participo da escola desde o primeiro momento dela. Fiz meu concurso em novembro de 2004 e comecei minha atividade em fevereiro de 2005, como primeiro professor do curso de Lazer e Turismo. Na verdade éramos apenas quatro professores de Lazer e Turismo, assim como também era em outros cursos da EACH. Tudo começou muito pequeno e naquela época não havia qualquer perspectiva de internacionalização. O que havia era a experiência de cada docente com a internacionalização. Eu mesmo acabara de chegar da Austrália. Fiquei lá um semestre, num período de estagio pós-doutoral. Meu doutorado foi concluído aqui na USP em 2003 e fui pra Austrália pois é um país que se dedica muito à minha área (lazer, turismo e esportes) . Então, eu tinha essa relação com a internacionalização. Em meados de 2006, o professor Moacir Martucci, então ligado ao curso de Têxtil e Moda (que no momento era Tecnologia Têxtil e Indumentária), junto com outros professores, tiveram o interesse de formar uma comissão de relações internacionais – naquele momento essa comissão foi chamada de CRI e foi constituída num formato muito parecido com  o modelo que a Escola Politécnica tinha já há vários anos. A Escola Politécnica é, para nós, um exemplo no quesito internacionalização. Então, vimos a necessidade de fazer essa aproximação aos assuntos internacionais, principalmente por uma demanda que estava surgindo muito forte na graduação: as bolsas Santander. O banco Santander começou a investir bastante no aluno da USP e a graduação tinha que atribuir a função de gerenciamento deste assunto para alguém. Então, a CRI passou a ser assessora da Comissão de Graduação, principalmente no que dizia respeito a essas bolsas. Em vários momentos levei à reitoria a lista de alunos da EACH, isso em 2006-2007, para que se pudesse, eventualmente, ter esses alunos classificados para ir para países ibéricos. Na atual gestão se constituiu uma Vice-Reitoria de Relações Internacionais. Até então o que nos tínhamos era uma Comissão de Cooperação Internacional, a chamada CCInt-Central, que já tinha uma certa força, mas inegavelmente, uma vice-reitoria (VRERI), deu uma força política institucional expressiva ao assunto. A partir dessa VRERI se designou que toda unidade deveria ter uma CRInt, uma Comissão de Relações Internacionais. Nós já tínhamos uma CRInt, então só precisamos remodelá-la, e nessa, digamos assim, “formatada” que tivemos, foi criada a CRInt com a minha figura na presidência e alguns outros professores na comissão. Então, só pra apresentar a vocês, a CRInt é uma comissão assessora dentro da USP, e é importantíssimo que vocês entendam isso: ela não é uma comissão estatutária (as comissões estatutárias são a Comissão de Graduação, Comissão de Pesquisa, Comissão de Cultura e Extensão e Comissão de Pós-Graduação). A CRInt tem o peso de uma comissão assessora, ela ajuda o diretor e todas as comissões estatutárias no que diz respeito aos assuntos de internacionalização.

 

 

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Entrevista com Prof. Paulo Freire Cunha – Presidente SBC

Nesta edição do Coruja Informa, nosso entrevistado é o Prof. Paulo Roberto Freire Cunha.

O Prof. Dr Paulo Roberto Freire Cunha é presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e diretor do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco. O Prof. Paulo gentilmente nos concedeu uma entrevista, a qual segue abaixo, na íntegra.

Contudo, antes de apresentar a entrevista, gostaríamos de apresentar a SBC para aqueles que ainda não a conhecem. Segundo seu site oficial,

“ … a SBC é uma sociedade científica, sem fins lucrativos, que reúne pesquisadores, professores, estudantes e profissionais que atuam em pesquisa científica, educação e desenvolvimento tecnológico na área genérica de Computação. A SBC faz parte da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da International Federation for Information Processing (IFIP). A instituição também é sócia do Centro Latino-americano de Estudios en Informatica (CLEI) e afiliada à IEEE Computer Society. A instituição é regida por um estatuto e administrada por uma Diretoria. A Sociedade também possui um Conselho com funções deliberativas e normativas.”

Essa sociedade foi fundada há mais de 30 anos, e tem o objetivo de atuar nos campos educacionais, políticos e sócio-técnicos da área de Computação no Brasil, ajudando a promover a ciência na área de Computação, bem como defender os interesses da área no país.

Vale lembrar que a SBC está altamente envolvida com questões referentes à formação de qualidade para os profissionais da área e vem enveredando esforços para isso junto a cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia da Computação, Licenciatura em Computação e outros mais que possuem alguma variação nas suas nomenclaturas.

Convidamos a todos a visitar o site oficial da SBC a fim de conhecer melhor esta instituição e dela passar a fazer parte. Mas só depois de ler os detalhes de nossa entrevista com o Prof. Paulo.

PET-SI: Primeiramente, gostaríamos de saber como o senhor chegou ao cargo de Presidente da SBC. Quais foram as suas motivações e como se preparou para assumi-lo?

Prof. Paulo: A minha trajetória na SBC começou em 1983 quando assumi o cargo de Segundo Secretário da SBC, o mesmo que corresponde atualmente à Diretoria de Educação, na gestão do Professor Luiz de Castro Martins. Em 1985, fui membro do conselho até 1987. Já no período de 1989 a 1991, atuei como Vice-Presidente, na gestão do Professor Clésio Saraiva dos Santos. Em 1993, no retorno do meu Pós-Doutorado na França, voltei a participar ativamente na Sociedade como Vice-Presidente, na gestão do Professor Ricardo Reis. De 1997 a 1999 ocupei o cargo de suplente no Conselho da SBC. Durante muitos anos também fiz parte do conselho editorial das publicações científicas da Sociedade, como o Journal of the Brazilian Computer Society até 2008. Também fui coordenador da comissão de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos e tenho atuado constantemente em comitês de programas e da organização de várias conferências e simpósios da SBC. Em 2011, fui eleito o novo presidente da Sociedade.
A minha maior motivação é a possibilidade de realizar um novo trabalho que me desafia como gestor. Além de professor de Computação, eu já fui pró-reitor de pesquisa e pós-graduação na UFPE por oito anos e atualmente estou no meu segundo mandato como diretor do Centro de Informática (CIn) da UFPE.

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Entrevista com o Prof. Reinhold Steinbeck

Entrevistamos o Prof. Reinhold Steinbeck na sala do PET, para que ele nos contasse um pouquinho sobre tecnologia social, que tem algumas semelhanças com seu trabalho de Design Thinging.

O Prof. Reinhold é um pesquisador do Center for Design Research da Stanford University e veio para o Brasil como professor convidado, para ser o co-diretor do Laboratório de Design, Inovação e Criatividade (d-USP Leste), você pode conhecer mais sobre o d-USP Leste clicando aqui.

A entrevista foi feita no dia 04 de julho de 2011 e está (em grande parte) em inglês.

Profa. Dra. Sarajane Marques Peres: And about this program (d-USPLeste)… Is it working? The community is inside the university working together with the students, and the students are going into the community and are working there?

 

Prof. Reinhold Steinbeck.: It hasn’t worked as well as I was hoping to, and I think there are a lot of reasons why it has been very difficult to bring these different groups together. My Teaching Assistant and I went out into the community to identify groups that would  work with us and share some of the key challenges that they are facing in the community. And it was difficult, there was a little bit of a suspicion…Especially since I was an outsider   some academic from Stanford University in California… ”What does he know? What does he want to do here?”… But anyway, so there was a little bit of trust building that we were able to do, and we got some community groups that were interested and willing to work together with us as part of this “Curso de Difusão”. I would’ve liked to see more projects coming from the community with stronger participation from the community. We just established the Laboratório de Design, Inovação e Criatividade this year, and this was the first time we implemented the course, and hopefully we, USP and EACH, will be able to create a better process to build the trust necessary to really bring these different groups together. Maybe, maybe the groups should not come together here at EACH, maybe they should come together in the community. Maybe they should alternate, so there are a lot of opportunities that we can explore. I think it was a good first try to engage students and professors from different disciplines in problems that were initiated more by the community, and I think there are plenty of opportunities to do a better job.

Profa. Dra. Sarajane Marques Peres: But I think that you have. You are having a big experience with this project here? Is it different for you? Is it different from similar projects in Chile? Is it different from Colombia? Is it more difficult here or not?

Prof. Reinhold Steinbeck: Ah, that’s a good question, that’s a good question. It’s hard for me to make comparison.  Let me go back a little bit and set the larger context …

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Entrevista com Prof. Dr. Paulo César Masiero

Entrevistamos o professor Dr. Paulo César Masiero, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, na USP em São Carlos. Prof. Masiero, que foi o primeiro coordenador do nosso curso de Sistemas de Informação, contou-nos sobre sua atuação na USP, como se deu a criação de nosso curso e emitiu sua opinião sobre alguns outros assuntos. Confira!!!

Paulo César Masiero é Professor Titular do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos. Já ocupou várias posições na USP, com destaque para a Direção do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), Coordenador de Tecnologia de Informação da USP (CTI) e Vice-Direção da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Também foi o criador e coordenador nos quatro primeiros anos do nosso curso de Sistemas de Informação.

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