Os Nanoprodutos nacionais x estrangeiros

https://bit.ly/2OUUZI3

Por Gustavo Rocha

Nos últimos tempos tem sido recorrente a divulgação da Nanotecnologia com sua contribuição nas mais diversas áreas. No entanto, há alguns anos esta estava muito mais associada ao desenvolvimento tecnológico, como é o caso dos nanorrobôs! A nanotecnologia foi incluída no Plano Plurianual (PPA) do governo federal de 2000-2003 e ganhou programa específico a partir do PPA seguinte. Até 2014, o Brasil respondia por menos de 0,1% da produção mundial do setor.

Nacionalmente, os produtos oriundos desta tecnologia estão quase que majoritariamente associados à indústria farmacêutica e à indústria de cosméticos. Isso se deve, sobretudo, à falta de uma regulamentação clara e que satisfaça as necessidades dos profissionais e do mercado brasileiro, o que corrobora para a baixa participação da nanotecnologia no nosso PIB.
Apesar disso, a indústria química (para a fabricação de catalisadores) e à indústria petroquímica (para a produção de derivados de petróleo) vêm utilizado gradativamente a nanociência para atender as suas demandas.
Comparativamente com outros países como Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão, ainda é incipiente a quantidade e diversidade de produtos desta tecnologia. Esta diferença pode se dever ao retardo para que o conhecimento científico adentrasse no meio industrial, a falta de incentivo de órgãos de fomento que proporcionassem o alavancar da ciência, divulgação do conhecimento científico de modo efetivo e bem como regulamentações para o desenvolvimento de produtos de modo seguro. Atualmente estão em destaques mundiais a Alemanha e Coreia do Sul, as quais acreditaram no “poder e na inovação gigantesca proporcionados pelo pequeno”. A título de curiosidade, alguns exemplos de nanoprodutos fabricados pela maioria dos países desenvolvidos, incluindo os já citados, são: “tecidos inteligentes” (os quais são capazes de ajustar sua temperatura sendo que alguns possuem recarga à base de energia solar); nanotransportadores (que auxiliam o trajeto de medicamentos no organismo humano em tratamentos os quais é necessário aplicar substâncias em vias intravenosas); telas LED para televisores (o que melhora a qualidade da
imagem) e lentes anti-reflexos de óculos.
Para saber mais, leia:
www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1853-35232012000400010 &lang=pt
www.anpad.org.br/admin/pdf/2013_EnANPAD_ESO1152.pdf

2 comentários em “Os Nanoprodutos nacionais x estrangeiros

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