Células Fotovoltaicas Orgânicas com Nanopartículas de Óxido de Zinco: uma Maior Eficiência Energética

 O aquecimento global e as mudanças climáticas são um dos grandes desafios a serem enfrentados pela humanidade no século XXI. A imperativa transição energética de fontes não renováveis como carvão, petróleo e gás natural, em prol de fontes renováveis como energia eólica, solar, hidrelétrica, maremotriz, geotérmica e biomassa, é de suma importância para a resolução dessa problemática. Segundo dados do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o setor energético é responsável por cerca de 27% dos 51 bilhões de toneladas de gás carbônico anualmente emitidos globalmente, posicionando-se atrás somente do setor industrial. Estes dados mostram a urgência dessa transformação sem precedentes  para prevenir uma iminente catástrofe climática.

 Nesse contexto, o Brasil, devido às suas condições climáticas, está em uma posição altamente estratégica para liderar essa transição e se tornar uma potência energética sustentável. Assim, diversas  pesquisas estão sendo realizadas com o propósito de gerar inovações tecnológicas que contribuam para esse processo. Um  estudo muito interessante conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Pernambuco, mostra como o uso de nanoestruturas de óxido de zinco (ZnO) pode aumentar a eficiência das células solares (Figura 1).

        (Figura de Getty Images)

Neste estudo, nanopartículas de óxido de zinco são dispersas sobre a camada ativa da célula voltaica, resultando na diminuição da reflexão do dispositivo e, por conseguinte, na maior absorção da radiação solar na camada fotovoltaica ativa.

 Em suma, o uso de nanopartículas de óxido de zinco com o propósito de aumentar a eficiência da absorção da energia solar se apresenta como uma inovação tecnológica demasiadamente promissora, sobretudo atualmente, onde tecnologias com esse viés são importantíssimas. Entretanto, é necessário mais pesquisas que investiguem com maior precisão essa abordagem a fim de melhorar o nosso entendimento sobre os seus benefícios potenciais.

Para saber mais sobre esse tema, clique aqui.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *