Eventos na Área de TI

Gabriela Scardine da Silva

Guilherme Borges de Oliveira

 

Sabemos que fazer parte de uma universidade não se limita a estar presente na sala de aula, realizar as atividades obrigatórias e conseguir notas boas o suficiente para se formar. Estar inserido no mundo acadêmico, principalmente numa universidade como a USP, é uma grande oportunidade e precisamos aproveitá-la ao máximo. Participar de eventos ligados à nossa área é uma das formas de fazer isso, e muita coisa acontece na área de Tecnologia da Informação, principalmente numa cidade como a que moramos.

Para exemplificar as inúmeras oportunidades que nos são oferecidas, nós selecionamos alguns eventos científicos que, ou são sempre sediados, ou estão sendo sediados este ano, na cidade de São Paulo e em cidades próximas. Estes eventos são brevemente apresentados no final desta matéria. Mas temos que chamar sua atenção para o fato de que são apenas exemplos. É claro que muita coisa além do que está citado aqui pode lhe trazer muito conhecimento e informações úteis e interessantes.

Contudo, sabemos que, muitas vezes, a principal dificuldade enfrentada por nós para participar de eventos é financeira. Principalmente quando o evento que nos interessa está sendo sediado em outros estados do país ou até mesmo em outros países.

Se sua preocupação for, por exemplo, a taxa de inscrição ou a viagem até o local do evento, vale a pena conversar com um professor, ou entrar em contato com a Pró-Reitoria de Graduação (PRG), para verificar a possibilidade de auxílio financeiro. A USP tem dois programas que apoiam financeiramente a participação de estudantes em eventos ou atividades acadêmicas nacionais ou internacionais: o PróEve (Programa de Apoio à Realização e Participação em Eventos Voltados à Graduação) e o PróInt (Programa de Apoio à Internacionalização da Graduação). Confira as regras gerais destes programas no site da PRG (www.prg.usp.br). Mas fique atento, essas regras da Pró-Reitoria são gerais e é preciso sempre se informar na unidade (no nosso caso, na EACH) e também junto à Coordenação de Curso sobre as regras específicas para submeter uma solicitação referente a este tópico. Em 2011, a EACH contou com uma verba de R$ 48.137,96 para o Pró-Eve e R$ 63.015,47 para o Pró-Int, então, veja que é possível contar com o apoio da universidade e, se existe investimento neste tipo de atividade, é porque elas são importantes.

Além disso, existem outros caminhos que nós podemos seguir para viabilizar nossa participação em diferentes tipos de eventos.

Os principais eventos científicos da nossa área (Sistemas de Informação) são promovidos por associações e institutos, como:

Ler maisEventos na Área de TI

Robótica: Pesquisa e Diversão

Felipe Deckert Costa

Priscilla Koch Wagner

Já se imaginou fazendo uma pesquisa acadêmica? Algo com que pudesse aprofundar seus conhecimentos em uma área? Já pensou em apresentar artigos em grandes eventos ou em revistas importantes? E se pudesse fazer tudo isso e ainda se divertir em competições usando o conhecimento desenvolvido nas suas pesquisas? Pesquisar na área de Robótica pode lhe proporcionar tudo isso!

A Robótica tem a tarefa de desenvolver dispositivos mecânicos ou computacionais para desempenhar tarefas custosas ou entediantes para seres humanos. Alguns robôs são apenas dispositivos mecânicos sem nenhuma sofisticação quanto à tarefa que executam, enquanto outros são sistemas sofisticados que utilizam técnicas de aprendizado para realizar suas tarefas. Como disseram Ralph M. Stair e George W. Reynolds no livro “Princípios de Sistemas de Informação”, existem robôs que apenas montam e pintam produtos, outros podem ser usados para explorar o espaço e realizar pesquisas, outros são usados para treinamentos e entretenimento; todos combinando alta precisão da máquina e softwares sofisticados de controle.

A Robótica possui inúmeras aplicações e a pesquisa nessa área é intensa, devido ao grande potencial de crescimento, já que vivemos em um mundo automatizado. Dentre as diversas pesquisas, podemos destacar: o Robotics Institute da Carnegie Mellon University (www.ri.cmu.edu), cuja pesquisadora Cameron Riviere desenvolveu o Heart-Lander, um robô muito pequeno utilizado em cirurgias delicadas no coração; e a IRobot (www.irobot.com), uma empresa que realiza pesquisas para construção de robôs, desde os que limpam assoalhos até veículos sem condutor para auxiliar na proteção de soldados. Outro exemplo de aplicação na medicina é o Porter Adventist Hospital (www.porterhospital.org), que utiliza um robô para cirurgia de pacientes com câncer de próstata, o que diminui o tempo de recuperação do paciente. O mesmo site ainda traz vários outros exemplos que já estão sendo usados para facilitar diversos processos, e outras técnicas que ainda estão sendo estudadas para serem aplicadas futuramente.

Ler maisRobótica: Pesquisa e Diversão

Entrevista com o Prof. Reinhold Steinbeck

Entrevistamos o Prof. Reinhold Steinbeck na sala do PET, para que ele nos contasse um pouquinho sobre tecnologia social, que tem algumas semelhanças com seu trabalho de Design Thinging.

O Prof. Reinhold é um pesquisador do Center for Design Research da Stanford University e veio para o Brasil como professor convidado, para ser o co-diretor do Laboratório de Design, Inovação e Criatividade (d-USP Leste), você pode conhecer mais sobre o d-USP Leste clicando aqui.

A entrevista foi feita no dia 04 de julho de 2011 e está (em grande parte) em inglês.

Profa. Dra. Sarajane Marques Peres: And about this program (d-USPLeste)… Is it working? The community is inside the university working together with the students, and the students are going into the community and are working there?

 

Prof. Reinhold Steinbeck.: It hasn’t worked as well as I was hoping to, and I think there are a lot of reasons why it has been very difficult to bring these different groups together. My Teaching Assistant and I went out into the community to identify groups that would  work with us and share some of the key challenges that they are facing in the community. And it was difficult, there was a little bit of a suspicion…Especially since I was an outsider   some academic from Stanford University in California… ”What does he know? What does he want to do here?”… But anyway, so there was a little bit of trust building that we were able to do, and we got some community groups that were interested and willing to work together with us as part of this “Curso de Difusão”. I would’ve liked to see more projects coming from the community with stronger participation from the community. We just established the Laboratório de Design, Inovação e Criatividade this year, and this was the first time we implemented the course, and hopefully we, USP and EACH, will be able to create a better process to build the trust necessary to really bring these different groups together. Maybe, maybe the groups should not come together here at EACH, maybe they should come together in the community. Maybe they should alternate, so there are a lot of opportunities that we can explore. I think it was a good first try to engage students and professors from different disciplines in problems that were initiated more by the community, and I think there are plenty of opportunities to do a better job.

Profa. Dra. Sarajane Marques Peres: But I think that you have. You are having a big experience with this project here? Is it different for you? Is it different from similar projects in Chile? Is it different from Colombia? Is it more difficult here or not?

Prof. Reinhold Steinbeck: Ah, that’s a good question, that’s a good question. It’s hard for me to make comparison.  Let me go back a little bit and set the larger context …

Ler maisEntrevista com o Prof. Reinhold Steinbeck

Entretenimento

Angelo Yukio Sakanaka

Priscilla Koch Wagner


Na EACH, existem muitas atividades de lazer e entretenimento organizadas e realizadas pelos alunos. Mas muitas vezes a divulgação destas atividades não chega até vários alunos que, potencialmente, gostariam muito de participar. Por isso decidimos dedicar essa coluna a esse assunto, procurando difundir essas informações e motivar os alunos que gostam dessas atividades a se divertirem.

Sabe-se que as atividades como treinos de vôlei, futsal, basquete, que são voltadas para campeonatos e competições, são as mais divulgadas; mas também existe na EACH treinos como de Jiu-Jitsu e Judô. Existem também grupos de alunos que se reúnem apenas para jogar games online e card games, com o objetivo de se divertir e aliviar o estresse comum em épocas de provas, entregas de trabalhos e outros compromissos. Dentre os games que estes grupos jogam estão, principalmente, Left 4 Dead, Warcraft3, WOW, Ragnarok e, card games como Magic e Munchkin. As reuniões desses grupos não são muito conhecidas em nossa escola, mas o grupo está aberto para quem gosta desses jogos e quer se divertir. Nesta edição falaremos de alguns card games que os alunos de Sistemas de Informação comumente conhecem e jogam.

Ler maisEntretenimento

A Programação do Futuro

Fernando Henrique Oliveira Abreu

João Paulo Domingues dos Santos


É do saber de todo curioso em Tecnologia da Informação que hoje em dia um desenvolvedor de software necessita das mais variadas habilidades em computação, dos paradigmas de programação em linguagens de alto nível às particularidades das instruções executadas em baixo nível. Contudo, pesquisas recentes em Computação Quântica, como as desenvolvidas no NIST – National Institute of Standards and Technology, mostram que estas competências desejáveis devem mudar substancialmente.

A computação clássica utiliza-se do sistema binário para realizar operações com sequências de informações lógicas conhecidas por bits, onde cada bit pode assumir o valor 0 ou 1. Informalmente, na Computação Quântica a unidade básica de armazenamento de dados são os qubits, que podem assumir estados lógicos como os bits, porém simultaneamente, ou seja, uma mesma unidade básica de armazenamento pode conter 0 e 1 ao mesmo tempo. Isto se deve ao fenômeno de sobreposição, oriundo da mecânica quântica, onde admite-se que uma partícula pode estar em dois lugares ao mesmo tempo (a quem interessar este assunto, recomendamos uma leitura sobre o paradoxo do Gato de Schrödinger). Sem pormenores, a capacidade de um qubit assumir mais estados do que o bit tradicional dos computadores clássicos amplia exponencialmente a capacidade dos processadores quânticos, como ilustra a Tabela 1.

Ler maisA Programação do Futuro

Tecnologia Social – Uma ajuda para o desenvolvimento social

Você pode não saber o que é tecnologia social, mas talvez já a tenha usado e nem sabe!

Um dos maiores exemplos dessa tecnologia é o soro caseiro: aquele com água, sal e açúcar.

Barbara Barbosa C. Silva

Guilherme de Oliveira Borges

 

Uma definição para o termo “tecnologia social” pode ser encontrada em no website do ITS Brasil ( http://www.itsbrasil.org.br/cbrts/tecnologia-social), onde é dito que “a Tecnologia Social é principalmente um modo de fazer, um modo de produzir conhecimento, que presta atenção em valores como a participação e o aprendizado, a disseminação de informações e do conhecimento entre todas as partes envolvidas, a transformação das pessoas e da realidade social, entre outros aspectos, procurando caminhar para o desenvolvimento socioeconômico sustentável.”

Para que uma tecnologia seja considerada “social” ela precisa apresentar uma solução que seja de fácil disseminação para um problema social e de fácil aplicabilidade pela própria sociedade onde o problema ocorre. Ela tem como uma de suas características a junção do saber popular com o conhecimento técnico científico. O exemplo do soro caseiro ilustra essa premissa já que ele parece ter surgido no contexto do saber popular, pois não se sabe quem o criou. Contudo, esse soro tem validade comprovada cientificamente na prevenção da desidratação.

Ler maisTecnologia Social – Uma ajuda para o desenvolvimento social