Mesa Redonda: Escolas de Samba e Negritude, ontem e hoje.

Na Semana da Consciência Negra 2022 na EACH/USP, o GEPHOM promoveu a Mesa Redonda: Escolas de Samba e Negritude, ontem e hoje.

EACH promove mesa redonda sobre escolas de samba e negritude

A mesa que integrou a programação da I Semana da Consciência Negra da USP discutiu a relação entre as escolas de samba paulistanas e a negritude, partindo do entendimento destas agremiações como importantes núcleos de sociabilidade na cidade e para além dos desfiles de carnaval que promovem.

A EACH recebeu 3 convidados, todos sambistas, que abordaram essa relação sob diferentes aspectos. Cada um deles fez uma apresentação inicial com cerca de 30 minutos e, posteriormente, os participantes puderam fazer perguntas e comentários. O evento contou também com transmissão virtual.

Tadeu Kaçula, sociólogo e doutorando no PROMUSP, apresentou uma contextualização histórica do desenvolvimento do samba paulista, dos batuques do interior do estado (Jongo, Tambú e Samba de Bumbo) para a capital, com o surgimento os primeiros grupos carnavalescos, formados majoritariamente por pessoas negras e periféricas, no início do século XX – como o Grupo Barra Funda, que se transformaria posteriormente na escola de samba Camisa Verde e Branco.

Palestrantes: Fernando Penteado (sambista e jornalista), Lyllian Bragança (sambista e jornalista), Tadeu Kaçula (sambista e doutorando Promuspp/USP). Mediação: Juliano Barbosa (mestrando em Estudos Culturais EACH/USP).

Local: EACH/USP Auditório Vermelho. Horário: 22/11/2022, 19h.

Organização: Juliano Barbosa (GEPHOM/USP, mestrando em Estudos Culturais EACH/USP). Apoio: GEPHOM/USP.