Com técnica inovadora, pesquisadores ampliam em 32 vezes capacidade bactericida em nanopartículas de prata

Com o crescente desenvolvimento do estudo sobre novos materiais nos últimos anos, pesquisadores vêm empenhando-se na obtenção de nanopartículas de prata, resultando, entre inúmeros benefícios, no aumento da eficiência bactericida. Neste aspecto, o Brasil saiu na frente, uma vez que pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) – ligado ao Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), com financiamento da agência FAPESP e em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Júlio de Mesquita Filho (UNESP), University Jaume I da Espanha, e da University of Liberec da República Checa desenvolveram nanopartículas de prata com capacidade bactericida 32 vezes maior que o habitual, cujas aplicações estão em embalagens alimentícias, equipamentos hospitalares, etc.

Segundo o coordenador da CDMF, Prof. Drº Elson Longo (UFSCar), o projeto conseguiu desenvolver nanopartículas de prata diferentes das já existentes, culminando em uma maior capacidade bactericida. A técnica consiste na irradiação de um feixe de elétrons em uma amostra de tungstato de prata e, a partir deste procedimento, há a obtenção de bactericidas considerados promissores. Além disto, a ideia também é diminuir os altos custos gerados envolvidos com o miscroscópio eletrônico de transmissão, uma vez que com este equipamento são gastos 1,3 milhões de euros para obter-se o material.

Para mais informações acesse:

http://agencia.fapesp.br/nova_tecnica_amplia_em_32_vezes_capacidade_bactericida_de_nanoparticulas/27597/

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