Nanotecnologia e Micro-organismos: um casamento perfeito

A nanotecnologia está em uma evolução crescente nas mais diversas áreas. Neste cenário, as nanopartículas de prata ou SNPs vêm chamando a atenção dos cientistas e da indústria devido seus usos variados e sua superioridade quando comparadas com a espécie de prata iônica.

Essas nanopartículas vêm surpreendendo devido suas propriedades, principalmente na área da saúde, pois possuem uma incrível atividade antifúngica e antibacteriana, além de ser um ótimo cicatrizante. Todavia, seu processo de obtenção ainda é considerado de alto custo, além de envolverem o uso de certos produtos químicos que podem ser prejudiciais.

Um método alternativo para sua obtenção é o emprego de micro-organismos para biossintetizar as SNPs, como se fosse uma nanofábrica dessas partículas. Esta metodologia é de baixo custo e pode ser considerada como sendo uma forma de “síntese verde”. Um exemplo disso é o uso do fungo Fusarium oxysporum que consegue reduzir os íons de prata extracelulares, gerando SNPs. Como antifúngicos, as nanopartículas agem na membrana citoplasmática e na parede dos fungos, tendo um grande sucesso contra alguns fungos, como o caso do fungo que causa a candidíase, sendo um promissor antifúngico.

Para saber mais, acesse: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0074-02762014000200220&script=sci_arttext&tlng=es

Veja também o vídeo abaixo, que apresenta uma conversa com a Professora Doutora Kelly Ishida (ICB-USP), autora principal do trabalho científico relacionado com esta notícia: https://youtu.be/VZJ9dLl3HAs

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