Pesquisadores da Unicamp desenvolvem nanopartícula que atua no combate a superbactérias

O uso desnecessário ou indiscriminado de antibióticos é uma das principais causas do surgimento e da disseminação de superbactérias cada vez mais resistentes aos medicamentos convencionais. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por ano devido a doenças resistentes a medicamentos antimicrobianos, sendo que esse número pode chegar a 10 milhões de óbitos por ano, até 2050, se mantido o cenário atual. Diante desse cenário, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram uma nanopartícula de açúcar capaz de encapsular partículas de prata e antibióticos convencionais com potencial de aplicação em pomadas e filmes.

Graças a essa combinação, o mecanismo de defesa das bactérias é burlado e dessa forma elas não conseguem desenvolver resistência. De acordo com  Cátia Ornelas, orientadora do projeto, o efeito bactericida só é possível pois as nanopartículas de prata causam danos à parede celular bacteriana tornando-as suscetíveis a agentes externos.

O polissacarídeo estudado  já apresenta resultados promissores como carreador em diferentes tipos de fármacos anticâncer e agora esta nova patente apresentada permite inovar pois durante a síntese das nanopartículas de prata não há a utilização de  nenhum agente redutor tóxico, o qual é usualmente utilizado em tais processos.

Para mais informações, acesse: http:// https://www.inova.unicamp.br/noticias-inova/composto-desenvolvido-na-unicamp-combate-as-superbacterias/



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