NANOTECNOLOGIA NO COMBATE À CONTAMINAÇÃO DO SOLO POR PETRÓLEO
Já parou para pensar que o combustível que utilizamos para abastecer automóveis, objetos plásticos e até o asfalto podem ter petróleo em sua composição? Pois é, essa matéria prima proveniente da natureza tem um lado vilão: os hidrocarbonetos são substâncias derivadas desse produto e causam a poluição de diversos ecossistemas devido à contaminação de solos e ocasionando, assim, impactos ambientais. Diante dessa situação, o estudo realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) levou ao desenvolvimento de um produto inovador a partir de materiais avançados de baixo custo, eficiente, seguro e de fácil aplicação para mitigar esse problema.
A nova tecnologia utiliza substâncias derivadas de fungos e nanopartículas, para a constituição de uma manta biodegradável e solúvel em água que, quando depositada sobre o solo contaminado, atua sobre os derivados de petróleo. A umidade do solo e do ar dissolve a manta, liberando lentamente, as nanopartículas nela contidas, neutralizando os efeitos nocivos da contaminação de modo seguro.
Síntese verde das nanopartículas sem o uso de precursores químicos muito tóxicos. (fonte:https://ciencia.ufla.br/)
Como a manta não contém microrganismos, não promove a alteração da biota do solo (organismos e microrganismos que vivem no solo). A técnica desenvolvida neste produto utiliza materiais e metodologias de baixo impacto ao meio ambiente, conhecida como tecnologias eco-friendly.
Atualmente o estudo está em processo de pedido de patente. Os fungos utilizados são parte do acervo do Laboratório de Microbiologia Agrícola do Departamento de Biologia da Universidade e, associados às nanopartículas, originam a chamada Síntese Verde de Nanopartículas.
Análise de substâncias produzidas por fungos capazes de degradar os derivados de petróleo. (fonte:https://ciencia.ufla.br/)
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