A DOENÇA DE ALZHEIMER SUCUMBINDO À NANOTECNOLOGIA

A busca pela cura da Doença de Alzheimer (DA) representa um dos grandes desafios enfrentados pela medicina contemporânea. Esta condição neurodegenerativa progressiva é caracterizada pela presença de placas de proteína β-amilóide e emaranhados neurofibrilares no tecido cerebral. A Organização Mundial de Saúde (OMS) relata que aproximadamente 55 milhões de indivíduos vivem com algum tipo de demência, sendo a DA a mais predominante, afetando sete em cada dez pessoas em todo o mundo. Além disso, ela alerta para uma tendência preocupante de crescimento desses números, impulsionada pelo envelhecimento demográfico, uma vez que o aumento da expectativa de vida da população contribui para a emergência da demência, especialmente DA, como um desafio demasiadamente crítico para a saúde pública.

  Nesse contexto, a nanotecnologia emerge como uma abordagem amplamente promissora no tratamento da doença de Alzheimer, como evidenciado por diversos estudos e pesquisas. Isso se deve à notável capacidade de diferentes tipos de nanopartículas (NP), tais como dendrímeros, nanoemulsões, NPs poliméricas, NPs de ouro e NPs de sílica, em atravessar a barreira hematoencefálica (BHE) e “entregar” medicamentos com maior eficácia ao local desejado, evitando a agregação de placas beta-amilóides, culminando na dissolução das placas senis e emaranhadas neurofibrilares (Figura 1).


(Figura 1 de Getty Images)

Em suma,  a nanotecnologia se apresenta como uma abordagem promissora na resolução dessa problemática de saúde pública. Entretanto, é importante que mais estudos e pesquisas sejam realizados para identificar todas as vantagens e desvantagens no uso dessa tecnologia para esse fim

Para saber mais, acessar:https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/11443

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