Nanopartículas com ações antifúngicas que promovem uma vida útil maior para frutos e flores

Quem nunca comprou uma fruta e depois de um tempo viu ela estragando? Creio que muitos passam por isso diariamente! Com base nesse problema, uma startup de Araraquara (SP) apoiada pelo programa “Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE)” da FAPESP está desenvolvendo nanopartículas que podem ser usadas para aumentar o prazo de validade de flores e frutos. O etileno é uma substância responsável pela maturação de frutos. Assim, muitos produtos são feitos com o obetivo de inibir a ação desta substância, desacelerando o amadurecimento de frutos. Com isso, a startup N&P Smart está desenvolvendo com base em nanopartículas um inibidor do etileno que também apresenta uma ação contra fungos. Essa abordagem pode ser considerada uma tecnologia sustentável e biodegradável, pois essas nanopartículas têm como base um polímero que é extraído da carapaça de alguns crustáceos.

Os primeiros testes com essa tecnologia foram realizados empregando amostras de limão tahiti brasileiro, pois foi visto que em alguns casos de exportação para Europa uma boa parte desses produtos era deteriorada durante o transporte. A startup já obteve resultados promissores para melhorar a vida útil dos limões com o uso dessas nanopartículas e pensam em fazer mais testes para outros frutos e também para flores. 

Para mais informações, acesse: https://agencia.fapesp.br/nanoparticulas-aumentam-o-prazo-de-validade-de-frutos-e-flores/36112/