Nanotecnologia na educação

(Figura de Getty Images).

A nanotecnologia, a cada dia, ganha mais espaço e atenção da comunidade científica. Sabemos que se trata de uma área da Ciência que estuda materiais e processos em escala nanométrica. A partir do avanço e de estudos detalhados desta área é que conseguimos obter materiais com propriedades e características únicas e aprimoradas. A aplicação da nanotecnologia é tão ampla que podemos encontrar materiais com o uso dela nas áreas de medicina, indústrias e até mesmo na área têxtil.

Um dos grandes desafios relacionados à nanotecnologia é a abordagem desse assunto em escolas de nível básico e cursos universitários, visto que tal tema já vem sendo abordado largamente em projetos de mestrado e doutorado no mundo inteiro. Quando consideramos abordagens de ensino voltadas à nanotecnologia, é evidente que esse tópico é intrinsecamente interdisciplinar, abrangendo diversas áreas da Ciência, desde conceitos fundamentais que já são abordados em sala de aula até temas mais específicos da engenharia, por exemplo.

Sabemos que a nanotecnologia é um assunto complexo de se explicar, o que gera muitas perguntas sobre os mais diversos aspectos. Assim, diversas universidades/faculdades vêm abordando esse assunto em cursos de nível superior. Nos Estados Unidos, a nanotecnologia foi implantada em escolas a partir de 2003, para crianças com mais de 12 anos. No Brasil e na América Latina, temos a PUC-Rio como a primeira a oferecer um curso de graduação em Nanotecnologia. Enquanto o curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, da Universidade de São Paulo (USP), foi o primeiro curso de graduação a ter uma disciplina obrigatória denominada “Materiais, Micro e Nanotecnologia”.

Vale destacar que a complexidade envolvendo o tema “nanotecnologia” torna-se um desafio para a integração e conhecimento deste tema durante o ensino médio. Assim, de acordo com os autores é importante que se tracem estratégias como:

a) Integração Coerente: incorporando de maneira coesa a nanotecnologia nos cursos tradicionais e contemporâneos de ciências e engenharia.

b) Desenvolvimento de Novos Cursos: Desenvolvendo novos cursos multidisciplinares que complementem os cursos tradicionais, em vez de substituí-los ou duplicá-los.

c) Infraestrutura Adequada: Investindo em infraestrutura adequada e instalações avançadas para apoiar pesquisa e bem como o aprendizado nesse campo.

d) Oportunidades de Pesquisa Interdisciplinar: Fomentando oportunidades de pesquisa interdisciplinar e colaborações educacionais para promover a inovação e a excelência acadêmica.

e) Disseminação das Melhores Práticas: Compartilhando as melhores práticas educacionais para garantir que o conhecimento em nanotecnologia seja transmitido de maneira eficaz.

f) Programas de Intercâmbio: Desenvolvendo programas de intercâmbio para alunos e professores, promovendo a colaboração internacional e a diversificação do conhecimento.

Para saber mais, acesse os artigos:

https://www.researchgate.net/publication/261847551_Nanotechnology_in_education_nanoeducation

Tudo sobre o curso Engenharia de Nanotecnologia | Educa Mais Brasil

Fonte: 5th WSEAS / IASME International Conference on ENGINEERING EDUCATION (EE’08), Heraklion, Greece, July 22-24, 2008

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