Nanopartículas e nanoestruturas são ferramentas para trabalho de pesquisa da UNESP sobre qualidade do solo
Fonte:https://thermtest.com/applications/soil-thermal-conductivity-tls
Um trabalho de pós-graduação em agronomia da UNESP (campus de Ilha Solteira), desenvolvido no Mato Grosso do Sul, teve como base o estudo das características das nanopartículas e nanoestruturas do solo na camada de 0 a 0,05m do solo (área onde se localiza o latossolo) com o objetivo de avaliar o efeito a curto prazo de processos de manutenção do sistema de plantio direto envolvendo as culturas de arroz e feijão.
Esse estudo se deu a partir das características filotécnicas das culturas e atributos físicos e químicos do solo em quatro camadas, assim como das nanopartículas e nanoestruturas do solo.
A sustentabilidade dos sistemas de plantio direto é comprometida pela compactação do solo e práticas de manejo a fim de restabelecer as condições ideais de cultivo. A contribuição das plantas de cobertura para a manutenção do sistema de plantio está ligada diretamente com a adição de matéria orgânica no solo. Essa adição influencia não somente nas melhorias dos atributos químicos e físicos presentes, mas também no comportamento das nanopartículas e nanoestruturas que identificam as mudanças devido aos seus aspectos geométricos e químicos. Dessa maneira, devido ao fato das nanopartículas e nanoestruturas mostrarem-se sensíveis a alterações de qualidade do solo, a observação desses elementos se torna uma importante ferramenta para o estudo de solos. O solo analisado encontra-se no Cerrado de Selvíria (MS) e suas nanopartículas (<200nm) foram extraídas e caracterizadas por microscopia eletrônica de transmissão e espectrometria de infravermelho.
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