Nanoficção: Do submarino ao tratamento de tumores

Fonte: https://retailpharmacymagazine.com.au/micro-submarines-inside-body-could-deliver-meds/

Hoje em dia, um submarino encolher para navegar dentro do corpo humano chega a ser clichê, mas na década de 60 foi uma verdadeira inovação. Em 1966 estreou um filme chamado “Viagem fantástica” ou “Fantastic Voyage” na versão inglesa. O filme de suspense tem como tema principal a espionagem, porém mistura vários elementos de ficção científica. Nele, tanto os EUA como a União Soviética conseguiram tecnologias que conseguiam encolher diversas coisas. Contudo, depois de um tempo elas voltavam ao tamanho original. Para salvar a vida de um cientista-chave dos EUA que teve um coágulo no cérebro, eles tiveram a genial ideia de encolher um submarino e 5 tripulantes e injetar no corpo desse cientista com o intuito de ir até o cérebro e dissolver o coágulo.

Claro que a ideia de encolher um submarino e uma tripulação era um absurdo, e não era possível do ponto de vista físico. Porém, o foco central remete a ideia de nanotecnologia que vêm sendo muito utilizada nos dias atuais. Por exemplo, uma amostra/substância de tamanho nano pode ser empregada para atuar em algum defeito do corpo humano. Esse procedimento é muito parecido com algumas tecnologias que temos atualmente, utilizadas para o tratamento de tumores com nanossondas ou algum outro tipo de nanotecnologia, por exemplo. O incrível é perceber como ideias que aparentemente são “absurdas” em um primeiro momento, como essa de um filme dos anos 60, podem ser inspirações para áreas atuais como a nanomedicina.

Link para uma notícia que fala sobre o tratamento de câncer com nanotecnologia: http://www.each.usp.br/nanoeach/?p=2103

Texto retirado de: https://www.technologieland-hessen.de/mm/mm001/Nano_SF_Web_EN.pdf

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